A Câmara de Direitos e Prerrogativas da OAB Paraná, presidida pelo secretário-geral adjunto Alexandre Quadros, fez hoje a última reunião do ano. Seus integrantes adotaram a resolução de ouvir cada vez mais os advogados. “Faço este apelo, especialmente aos que atuam no interior: quando estiverem nos fóruns, se apresentem aos advogados como conselheiros. Perguntem sobre sua rotina, ouçam cada vez mais os profissionais da advocacia”, pediu Quadros, no encontro desta sexta-feira (8/12).
Quadros relatou aos presentes como foi a XXIII Conferência Nacional da Advocacia, realizada no fim de novembro, em São Paulo. Ele destacou especialmente o ato de desagravo coletivo a três advogados e a homenagem às famílias de dois profissionais mortos no exercício da advocacia. “É difícil imaginar a dor dos pais. Eles tinham recentemente presenciado a formatura e o ato de compromisso dos filhos, mas ali estavam para uma homenagem póstuma”, resumiu.
Esse desagravo coletivo, destacou, foi “o momento mais intenso que presenciei em mais de vinte anos de advocacia”. Para ele, todos os que testemunharam o ato ganharam forças para seguir lutando pelas prerrogativas profissionais.
O conselheiro estadual Júlio Martins Queiroga, membro da Câmara, descreveu o ato de desagravo realizado em Andirá, como parte das atividades do VI Colégio de Presidentes de Subseções, em meados de novembro. “A juíza que havia desrespeitado as prerrogativas estava lá e quis impedir o ato. Mas prossegui com a leitura do voto. Em seguida Cássio Telles (conselheiro federal que é vice-presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia) lembrou a magistrada que o fórum é um local público e o desagravo prosseguiu”, explicou.